terça-feira, 2 de abril de 2013

O Poder Popular na Revolução Bolivariana


Artigo publicado por ocasião da "I Jornada Latinoamericana de Historia, Trabajo, Movimietos Sociales y Educación Popular", nos dias 11, 12 e 13 de Abril na cidade de Foz do Iguaçu, Brasil.


Os anos inicias do século XXI trouxeram consigo importantes mudanças no quadro geopolítico da América Latina. A ascensão de governos progressistas marca um movimento de ruptura com o modelo neoliberal no continente, mas, sobretudo, põe em questionamento as estruturas de dominação vigentes desde o período colonial – português e espanhol. 

Dentre as várias experiências com governos desta natureza, o presente artigo pretende ser uma introdução a discussão do poder popular como sustentáculo da Revolução Bolivariana na Venezuela – processo de mudanças de caráter político-sociais iniciadas com a eleição a presidente tenente-coronel Hugo Chávez. 

Embora esta não seja uma revolução nos termos clássicos, já que se trata de um levante pacifico iniciado pelas eleições de 1998, o processo político venezuelano é exemplificador e aponta para o sentido histórico da resistência antiimperialista. 

O efusivo brado de “pátria, socialismo ou morte” proferido por Chávez em diversas manifestações populares direciona para a possibilidade de uma nova forma de sociabilidade, o que o próprio presidente chama de “socialismo do século XXI”.

No marco do bicentenário do juramento de Simón Bolívar, a Venezuela resgata princípios do libertador da América, tal como a premissa de que “sem igualdade, todas as liberdades perecem”. Não se trata de uma repetição mecânica de um ideário, mas da renovação critica no sentido mais profundo do termo. Caminhando neste sentido, os venezuelanos têm vivenciado uma nova forma de organização popular desde a constituição de 1999, e é este o objeto central do presente artigo.

Para ler o artigo na íntegra clique aqui e faça o download.

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