terça-feira, 29 de outubro de 2013

Um Mundo Livre desonrando uma Nação de Zumbis e seu líder cientista (análise de um álbum)

Quem conhece meu gosto musical sabe que sou admirador da obra do Nação Zumbi, desde o maestro Chico Science até Jorge dü Peixe.

Em função de uma twitada da camarada Andressa Cecchin, descobri a nova obra da banda pernambucana. Trata-se de um disco em que seus conterrâneos e igualmente idealizadores do movimento "Mangue beat", o Mundo Livre S/A, cantam músicas do Nação, e vice-e-versa.


O álbum é dividido ao meio, em cada parte uma banda interpreta a outra.

Eis minha modesta percepção sobre a obra:

Enquanto o Nação deixou a obra do Mundo Livre muito mais atraente do que realmente é, Fred 04 e sua trupe empobreceram os Zumbis de tal forma que Chico Science só não deve se revirar no túmulo porque a homenagem procede de um velho amigo. Mundo Livre destruiu a obra da Nação Zumbi... eita banda ruim de rachar o coco!!!

Para baixar o álbum completo clique aqui.



sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O PCdoB e os 10 anos de Governos Progressistas



Julio Veloso. Sec. Nacional de Juventude do PCdoB

"O Ideal e o Caminho". Este é o título de uma antiga revista sobre o Programa Socialista que o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) apresentou a sociedade brasileira.

É a partir de um Programa de Nacional Desenvolvimento  que o PCdoB propõe construir um país justo e soberano, assentando assim, as bases para o socialismo.

Claro que esta construção não é um caminho fácil. Pressupõe romper com as velhas formas de um campo "marxista-dogmático", que enxerga o mundo pelo viés "8 ou 80".

Compreendendo o revés político sofrido pela queda do muro de Berlim e a derrocada da URSS, os comunistas brasileiros que cerram fileiras neste partido, decidem por um caminho inovador. Apostam numa aliança com setores de centro-esquerda, encabeçado pela social-democracia petista, a fim de desenvolver o país com maior justiça social e no enfrentamento aberto as práticas neoliberais, ao mesmo tempo em que o partido acumula forças para cumprir a sua vocação: ser a vanguarda dos trabalhadores na construção do socialismo.

Portanto, o caminho que trilhamos é para alcançar o plano ideal, no entanto, pauta-se num mundo real, com forças políticas e sociais reais, com embates reais.

Neste sentido, a fala do camarada Julio Veloso nos esclarece aonde se situa o PCdoB a partir das experiências dos Governos Progressistas (Lula e Dilma), quais os limites e possibilidades da luta nosso tempo.

Presidente ou Presidenta? (minha própria teoria da conspiração)

Aqui pra você queridinho: fala com a minha mão!

Se ao ler esta pergunta você pensa: que perca de tempo esse debate!

Saiba que eu compartilho da mesma opinião. Mas devo-lhe dizer que nem todos pensam assim.

Há alguns dias, na timeline de um amigo de adolescência que tem grande simpatia pela direita (ser filiado ao DEM é sinal de grande simpatia pela direita, não acha?), figurou uma imagem da placa do carro presidencial, onde havia escrito: PRESIDENTA.

A postagem reproduzida a partir de uma página do facebook identificada como simpatizantes dos "tucanalhas", fazia uma crítica no minimo sem vergonha e esvaziada de conteúdo.

Questionar o termo "presidenta" é um sinal de desconhecimento da língua portuguesa. Mas a verdade é que eles não estão sozinhos, boa parte dos brasileiros escorregam no português "a la tupiniquin" (inclusive eu). Mas afirmar que o uso do termo deve-se a imposição do governo petista em forçar a criação de um novo vocábulo, aí já é burrice!

A verdade é que o termo PRESIDENTE pode servir para tratamento masculino e feminino. Mas segundo o dicionário e consequentemente os próprios linguistas, pode-se optar pelo termo genérico ou utilizar a palavra no feminino, PRESIDENTA.



Teoria da Conspiração:

Como me cansei de debater este tema com direitosos raivosos, mal intencionados e que babam veneno midiático, decidi criar minha própria teoria da conspiração... e no melhor estilo Olavo de Carvalho.

É simples. O termo presidenta não é novo. Foi forjado na década de 70 num intenso debate entre sindicalistas barbudões das fabricas do ABC (aquela escolinha de alfabetização implantada pela Wolks e outras multinacionais no Estado de São Paulo). O líder da rapaziada, um tal Lula Molusco, após os anos de chumbo e repressão compreende que somente dando sentido a vida dos operários eles viriam à luta política.

Foi numa fatídica manhã de sexta-feira (13) que Lula decide criar um partido. Qual a missão? Transformar o Brasil no país da libertinagem, do bacanal, do troca-troca, da "senvergonhice", do tchaca-tchaca na butchaca.

Para ter exito na missão, Lula empenha seu dedinho junto ao Capeta, que não contente com sua miserável oferta, fez o líder barbudão penar por longos anos até chegar ao planalto.

Lula não conseguiu cumprir plenamente o que prometeu à Lúcifer, mas elegeu Dilmete, a gatinha do planalto, a incumbindo de dar sequência ao plano. 


Após a reforma gramatical que alterou o tempo presidente para presidenta, Dilmete deu o primeiro passo para construir a ditadura gay. Logo mais, todo João se chamará Maria, e vice-e-versa.

...Então, tá feita a zona!!!

Ta Serto!