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| ...e eu até conheço pastores honestos! |
Direto de Natal, Rio Grande do Norte, meu amigo Eduardo Elias refuta o preconceito de Marco Feliciano, que por sua vez, se apoia numa fraca e débil visão teológica.
Segue o texto na íntegra:
Eu não costumo escrever tanto sobre o mesmo assunto para não me tornar alguém repetitivo, mas este assunto “Marco Feliciano presidente da comissão de direitos humanos” eu preciso abrir uma exceção, pois tenho visto muitas pessoas desinformadas não entendendo como a visão deste senhor é prejudicial ao corpo de Cristo e aos demais cidadãos brasileiros.
Vamos começar este texto analisando as declarações de ódio e preconceito proferidas por tal pastor e mostrar como ele não entende de teologia, quanto mais de historia da humanidade.
Ele disse: “O caso do continente africano é sui generis: quase todas as seitas satânicas, de vodu, são oriundas de lá. Essas doenças, como a Aids, são todas provenientes da África”.
Esta declaração tem em si uma grande dose de preconceito, pois ao dizer que o problema do continente africano é Sui generiss ("de seu próprio gênero" ) ele está declarando que o africano tem em sua genética algo ruim, um mal existente apenas nesta etnia. A continuação da frase beira ao absurdo, pois eu gostaria de saber qual relação ele faz entre as religiões existentes na áfrica e as doenças sexualmente transmissíveis?
Se ele quer dizer que a AIDS é uma consequência da religião africana como uma espécie de castigo divino, eu gostaria de informar ao pastor marco Feliciano que ele precisa se informar melhor sobre como surgiu esta doença.
A AIDS surgiu através do contato com os primatas que já possuíam o vírus SIV em seu sistema imunológico e este vírus por ser altamente mutante deu origem ao Virus HIV.
Seria bom lembrar que este vírus foi transmitido ao homem não por causa de sua religião, mas apenas por causa da domesticação e caça destes primatas, algo bastante comum em algumas tribos.
Caso este vírus fosse uma espécie de castigo religioso ele não surgiria apenas dentro do continente africano, mas sim nos demais continentes, já que são existentes inúmeras crenças contrarias ao cristianismo e são todas vistas como pagãs por todos os pertencentes a esta religião.
E como a AIDS foi espalhada no mundo? De uma maneira simples, através das guerras de independência acontecidas entre 60 e 70 por causa do grande fluxo de mercenários naquela região.
Ele disse: “O caso do continente africano é sui generis: quase todas as seitas satânicas, de vodu, são oriundas de lá. Essas doenças, como a Aids, são todas provenientes da África”.
Esta declaração tem em si uma grande dose de preconceito, pois ao dizer que o problema do continente africano é Sui generiss ("de seu próprio gênero" ) ele está declarando que o africano tem em sua genética algo ruim, um mal existente apenas nesta etnia. A continuação da frase beira ao absurdo, pois eu gostaria de saber qual relação ele faz entre as religiões existentes na áfrica e as doenças sexualmente transmissíveis?
Se ele quer dizer que a AIDS é uma consequência da religião africana como uma espécie de castigo divino, eu gostaria de informar ao pastor marco Feliciano que ele precisa se informar melhor sobre como surgiu esta doença.
A AIDS surgiu através do contato com os primatas que já possuíam o vírus SIV em seu sistema imunológico e este vírus por ser altamente mutante deu origem ao Virus HIV.
Seria bom lembrar que este vírus foi transmitido ao homem não por causa de sua religião, mas apenas por causa da domesticação e caça destes primatas, algo bastante comum em algumas tribos.
Caso este vírus fosse uma espécie de castigo religioso ele não surgiria apenas dentro do continente africano, mas sim nos demais continentes, já que são existentes inúmeras crenças contrarias ao cristianismo e são todas vistas como pagãs por todos os pertencentes a esta religião.
E como a AIDS foi espalhada no mundo? De uma maneira simples, através das guerras de independência acontecidas entre 60 e 70 por causa do grande fluxo de mercenários naquela região.
Vamos analisar outra afirmativa feita por este pastor. Referindo-se ao fato citado em Genesis sobre o ato de Cam, disse: “Sendo possivelmente o 1º ato de homossexualismo da história. A maldição de Noé sobre Canaã toca seus descendentes diretos,os africanos”
Não. Eu não ouvi isso! Não pode ser que ele disse que foi o primeiro ato de homossexualidade da historia, de qual lugar ele tirou esta ideia esdrúxula de afirmar tal coisa?
Segundo historiadores, Noé teria vivido em 2.672 a.C., então quer dizer que antes dele não existia homossexuais no mundo? (Risos, muitos risos).
Não. Eu não ouvi isso! Não pode ser que ele disse que foi o primeiro ato de homossexualidade da historia, de qual lugar ele tirou esta ideia esdrúxula de afirmar tal coisa?
Segundo historiadores, Noé teria vivido em 2.672 a.C., então quer dizer que antes dele não existia homossexuais no mundo? (Risos, muitos risos).
Não tinha nenhum homossexual na idade do bronze? No antigo Egito não tinha nenhunzinho para contar historia? E nem na antiga civilização suméria?
E desde quando ver a nudez de seu pai significa ter relações sexuais?
Tem mais... Quem disse que os africanos são descendentes de Canaã? Eu não vou me dar o luxo de falar sobre o quão antiga é a etnia negra e quão novo no cenário histórico são os caucasianos, vou falar apenas sobre o fato de que nem mesmo na teologia sistemática se diz que os africanos são descendentes de Canaã.
Segundo o enólogo H.S. Miller declara em sua pesquisa, de Canaã descenderam os fenícios, hititas, jebuseus, amorreus, girgaseus, heveus, arqueus, sineus, arvadeus, zemareus e hamateus. Portanto os africanos não são descendentes de Canaã.
Segundo o mesmo estudioso os africanos são descendentes de Cush, de onde descenderiam também os etiopês e os líbios. Assim sendo nem mesmo na teologia sistemática o tal pastor consegue ter base para seu pensamento racista.
Concluo este pequeno texto dizendo que não existe base para as declarações de Marco Feliciano além de sua falta de capacidade de assumir seu preconceito, pois são apenas declarações de alguém que se esconde na interpretação teológica para expressar seu preconceito contra negros.
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