Artigo publicado por ocasião da "I Jornada Latinoamericana de Historia, Trabajo, Movimietos Sociales y Educación Popular", nos dias 11, 12 e 13 de Abril na cidade de Foz do Iguaçu, Brasil.
Os anos inicias do
século XXI trouxeram consigo importantes mudanças no quadro geopolítico da
América Latina. A ascensão de governos progressistas marca um movimento de
ruptura com o modelo neoliberal no continente, mas, sobretudo, põe em
questionamento as estruturas de dominação vigentes desde o período colonial –
português e espanhol.
Dentre as várias experiências com governos desta
natureza, o presente artigo pretende ser uma introdução a discussão do poder
popular como sustentáculo da Revolução Bolivariana na Venezuela – processo de
mudanças de caráter político-sociais iniciadas com a eleição a presidente
tenente-coronel Hugo Chávez.
Embora esta não seja uma revolução nos termos
clássicos, já que se trata de um levante pacifico iniciado pelas eleições de
1998, o processo político venezuelano é exemplificador e aponta para o sentido
histórico da resistência antiimperialista.
O efusivo brado de “pátria, socialismo
ou morte” proferido por Chávez em diversas manifestações populares direciona
para a possibilidade de uma nova forma de sociabilidade, o que o próprio
presidente chama de “socialismo do século XXI”.
No marco do bicentenário do
juramento de Simón Bolívar, a Venezuela resgata princípios do libertador da
América, tal como a premissa de que “sem igualdade, todas as liberdades
perecem”. Não se trata de uma repetição mecânica de um ideário, mas da
renovação critica no sentido mais profundo do termo. Caminhando neste sentido,
os venezuelanos têm vivenciado uma nova forma de organização popular desde a
constituição de 1999, e é este o objeto central do presente artigo.
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